Neste domingo (16), o Instituto Inhotim inaugura sua 20ª galeria permanente, dedicada a Yayoi Kusama (1929). Os visitantes podem conhecer duas obras icônicas da artista: I’m Here, But Nothing (2000) e Aftermath of Obliteration of Eternity (2009), que fazem parte do acervo do Inhotim.

Yayoi Kusama é uma das artistas mais influentes da arte contemporânea mundial, reconhecida pela diversidade de formatos e linguagens como suporte de suas obras, em que se destacam as instalações imersivas que convidam o público a adentrar em um universo que aguça o entendimento em relação ao que é considerado realidade.

Yayoi Kusama “I’m Here, But Nothing”, 2000. Foto: Daniel Mansur.

O conceito de auto-obliteração guia a artista a partir de seu desejo em negar a existência individual e unir-se ao infinito, e está presente em suas performances, pinturas, esculturas, instalações, trabalhos literários, filmes e outros trabalhos.

As obras I’m Here, But Nothing (2000) e Aftermath of Obliteration of Eternity (2009) colocam em questão as noções de permanência e fugacidade, fundindo o individual ao todo e alterando a forma como o espaço é percebido.

“Aftermath of Obliteration of Eternity”, 2009. Foto: cortesia de Bellagio Gallery of Fine Art in Las Vegas.