Nesta terça-feira (16), às 19h, o artista Rubens Mattos abre a exposição “Mutatis Mutandis”, na Sala José Cândido de Carvalho. A curadoria é da gravadora e pintora Desirée Monjardim. O texto da mostra é assinado por Marcos Cardoso e Edmilson Nunes. O público poderá ver cerca de dez obras, em acrílica sobre tela, que apresentam uma visão caótica dos centros urbanos, com suas mazelas e o excesso de elementos que formam a cena em turbilhões de presenças e cores.

Rubens se enveredou há algum tempo pelo caminho do abstrato, inspirado pela vida, quase sempre urbana, sob uma ótica pessoal de caos imaginário espelhando o real. O título da mostra se refere a ‘mudando o que precisa ser mudado’, e é justamente este conceito que o artista imprime em seus trabalhos: o caos.

O abstrato é uma forma de expressão que vem da alma do artista e ele não permite limites à sua pintura. Pinta o que vê e da forma como enxerga. Nas telas, as imagens às vezes se mostram distorcidas por fazerem parte de um mundo imaginário, mundo este que está impresso na integra do quadro.

“Pinto o abstrato por coerência a uma visão caótica do nosso mundo, onde o amor é sobrepujado pelo ódio. Porém por uma teimosa esperança, acredito na metamorfose ambulante. Gosto da dúvida, pois a certeza é um equívoco. Por isso, meu caminho hoje é o abstrato, mas posso mudar com o tempo”, explica o artista.

O público vai poder refletir, a partir das obras apresentadas, do que é o mundo e no que ele pode se tornar.

Outras obras de Rubens Mattos podem ser vistas na Arte em Movimento, no shopping da Gávea, e na Vogue Gallery Brasil.

A exposição “Mutatis Mutandis” pode ser visitada até 16 de outubro. A Sala José Cândido Carvalho fica na rua Presidente Pedreira 98, no Ingá, em Niterói. A entrada é gratuita.