Iole de Freitas apresenta uma edição desenvolvida exclusivamente para a Carbono. A artista chama a série de “Derretidas”, em que ela busca amolecer o aço e marcar o gesto que sempre esteve presente no seu trabalho. Desde as sequências fotográficas nos anos 1970 até as grandes instalações, a gestualidade é parte constitutiva da obra de Iole de Freitas.

“Aqui, a obra se opera inicialmente no papel e a partir daí eu vou relacionando os volumes que desenhei, e começo a pensar como seria a organização plástica feita com outro material. Os múltiplos não são idênticos, e sim, semelhantes porque derivam deste gestual. São dez vezes que repito o mesmo gesto, como numa coreografia, e esta é a grande originalidade desse trabalho”, diz Iole.