Desenhista, pintora, gravadora, performer e artista multimídia. A obra de Monica Barki caracteriza-se não apenas pela diversidade de suportes mas também pela franqueza que se dedica a um ponto fundamental: sua posição como artista e mulher num contexto social e cultural em constante mutação. “Desde suas primeiras pinturas, no final dos anos 1970, aos mais recentes desenhos, a dominação entre gêneros se faz questão e aporta a obra a uma revisão atemporal sobre a representação social da mulher no campo dos elos afetivos.“ (Beatriz Lemos, 2014). “Os comentários críticos, as celebrações subvertidas, as ironias são pautados por suas próprias vivências, tingidas com a intensidade afetiva do momento, molhadas com os líquidos que brotam nas pequenas cavidades do sentimento inesperado, único, por vezes extremamente doloroso.” (Luiza Interlenghi, 2012). “O feminino presente na obra se torna um signo universal de libertação sexual e firmeza na decisão de revelar íntimas fantasias.“ (Beatriz Lemos, 2014).

Ainda adolescente, Monica Barki iniciou seus estudos com Ivan Serpa, frequentou diversos cursos na EAV-Parque Lage e se graduou pela PUC-Rio em Comunicação Visual e Licenciatura em Artes Plásticas. Expôs suas obras em importantes instituições como a 21ª Bienal Internacional de São Paulo, 11ª Bienal Ibero-Americana de Arte no México, IPCNY – International Print Center New York, Centro Cultural Recoleta em Buenos Aires e Paço Imperial no Rio de Janeiro.

Suas obras estão presentes nas coleções: Museu de Arte Moderna MAM/coleção Gilberto Chateaubriand (Rio de Janeiro), Museu de Arte do Rio MAR (Rio de Janeiro), Pinacoteca do Estado de São Paulo (São Paulo), Itaú Cultural (São Paulo), Museu de Arte da Pampulha (Belo Horizonte), Museu de Arte Contemporânea MAC/coleção João Sattamini (Niterói), Museus Castro Maya (Rio de Janeiro), Centro de Arte e Cultura Dragão do Mar (Fortaleza), Museu de Arte Contemporânea do Paraná MAC (Curitiba) e Casa de Cultura Laura Alvim (Rio de Janeiro) entre outras.