Artista convidada desta semana, Cota Azevedo fala sobre seu mais recente trabalho, Sopro (s), que teve como ponto de partida aldravias, formas poéticas minimalistas de seis palavras, seis versos e nenhuma pontuação, das quais ela se apropria, como fagulhas criativas, construindo a partir de suas leituras um outro espaço, a pintura. Ouça a seguir:

Saiba mais sobre a artista

Cota Azevedo é natural da Bahia e reside no Rio de Janeiro. Trabalha com a narrativa experimental, no qual o corpo é o protagonista. As temáticas das obras abordam as construções linguísticas, do humano em seus meios individuais, histórico e/ou temporal. A cor ganha um destaque em seus trabalhos, assim como as pinceladas texturizadas que dão vida à superfície da tela. A intenção é deformar a “realidade” para expressar a subjetividade da natureza do corpo no espaço e dialogar com as composições da imaginação no plano pictórico – a expressão que se impõe sobre o possível real. Uma poética expressiva da cor em uma realidade imaginada.

Entre as coletivas que já participou, estão a Coletiva EIXO  2020 – EIXO Arte Contemporânea – Niterói; Desvio para o Vermelho – Homenagem a Cildo Meireles  –  Espaço ZAGUT; Abstração e Figuração – Espaço ZAGUT (todas no ano de 2020). E em 2019:  Doce Dezembro – Vogue Gallery; A VER – Galeria Espaço do Artista; e Respirarte – Galeria OKO de Arte Contemporânea.