Hoje no podcast Arte Por Toda Parte falaremos sobre a exposição do judeu Peter Kurt Scheier. Resultado de um mergulho no arquivo de aproximadamente 35 mil imagens do fotógrafo alemão Peter Scheier (1908-1979), realizadas entre as décadas de 1940 e 1970, pertencentes ao Instituto Moreira Salles. A mostra, sob a curadoria de Heloisa Espada, destaca a passagem de Scheier pela revista O Cruzeiro, nos anos 1940, seus registros sobre o nascimento de instituições como o Museu de Arte de São Paulo e a Bienal de São Paulo, nos anos 1950. Estará em cartaz até o dia 31/10/21, de Terça a sexta, 12h às 16h30. Sábado, domingo e feriados (exceto às segundas), 10h às 16h.
Eu me chamo Victoria Grynberg Soares de Araujo, estou cursando relações internacionais na PUC-RIO desde o ano de 2018. Tenho grande interesse, principalmente, por questões que lidam com a opressão sistemática de grupos marginalizados e, como objetivo, procuro entender esses mecanismos a fim de suprimi-los em busca de uma sociedade mais igualitária. Questões como memória histórica, especialmente, seu impacto nas relações étnico-raciais e de gênero são as que mais me tocam.
No ano de de 2016 realizei um intercâmbio para a cidade de Toronto, no Canadá, onde estudei durante seis meses na escola de idiomas e business ILSC. Essa experiência foi extremamente enriquecedora em especial pelo curso que realizei intitulado Global Social Issues, que tratava de acontecimentos com um impacto mundial criando relações de interdependência entre os países. Por ser uma instituição internacional, tínhamos alunos de todas as nacionalidades e foi incrível ver a mesma questão de diversas perspectivas carregadas de diferentes experiências identitárias.
Em 2017 tive a oportunidade de passar um ano em Israel através de um programa oferecido pelo voluntariado do qual fiz parte durante sete anos, a instituição Hashomer Hatzair, um movimento juvenil sionista judaico que tem como objetivo formar jovens críticos através de atividades sócio-cognitivas. Durante esse ano estudei educação e liderança na universidade localizada em Jerusalém, Machon Le Madrichim. Também trabalhei em um kibutz, uma fazenda cooperativista com valores ligados à sustentabilidade e vivência comunal.
Em 2020 fui voluntária na ONG Pipa Social que é um polo de criação coletiva, de produção e de informação voltado para pessoas talentosas que moram em comunidades de baixa renda, com foco na busca por posicionamento profissional e consequente inclusão social. Essa foi uma experiência transformadora para mim, pois percebi que me sentia realizada através de atividades que estavam diretamente ligadas à promoção do bem-estar social.
Além disso, comecei a aprofundar-me nas artes plásticas, algo pelo qual sempre tive grande interesse, tendo desempenhado cursos de desenho no parque Lage e no SENAC. Encontrei na pintura uma forma de me expressar e entender minhas emoções durante essa época tão confusa para o mundo.