O país, que já assistiu ao “50 anos em 5”, do Juscelino, acompanha, agora, o “40 anos de atraso, em 4″, de Bolsonaro.

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Diante de tanta sandice, impossível não lembrar do Barão de Itararé: “eu cavo, tu cavas, ele cava, nós cavamos, vós cavais, eles cavam. Não é bonito, nem rima, mas é profundo”.

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Na Alemanha nazista, livros eram queimados; no Brasil de hoje, a memória audiovisual  – filmes e documentos – é consumida pelas chamas.

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Se há uma “profissão” em alta no país, é a de coronel da reserva. É mais valorizada ainda em segmentos do mundo corporativo se, no currículo de quem possui tal patente, constar relação com Bolsonaro e filhos. São distorções de um país com uma máquina burocrática repovoada por indicações políticas a cada nova gestão e, por isso mesmo, intencionalmente emperrada. No passado, a função cabia a sindicalistas e assemelhados.

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Quem melhor definiu a atuação do procurador Augusto Aras foi a discreta ministra Rosa Weber: “espectador geral da república”. No alvo!