Uma vez por mês, os artistas da 34ª Bienal de São Paulo abrem seus ateliês e falam sobre sua trajetória, as obras que estão produzindo para a Bienal e suas pesquisas atuais a partir de perguntas e provocações colocadas pela equipe curatorial. A artista do mês é Dirk Braeckman! Inspirado por um amigo de escola, Braeckman começou a se interessar por arte, primeiro pela pintura e depois, pela fotografia. E, até hoje, ele vê muitas similaridades entre as duas mídias e faz paralelos entre a prática de ambas.

“Acho que o preto e branco [na fotografia] tem outro valor de realidade. A cor não está lá. A informação da cor não está lá. Você pode comparar, por exemplo, com o rascunho de um pintor, que faz um rascunho a lápis onde não há cor, é o primeiro rascunho para a sua pintura. E então ele transfere o grande rascunho para a tela e o preenche com cores. Eu deixo a cor de lado, porque ela dá muita informação. E a questão é que no meu trabalho eu escondo a informação. Eu tento esconder a informação de forma que você não precise interpretar algo”, afirma Dirk em entrevista com os curadores da 34ª Bienal de São Paulo.

No site da 34ª Bienal de São Paulo, o público pode conhecer mais sobre sua trajetória e ver imagens de alguns de suas obras que estarão na exposição coletiva de 4 de setembro a 5 de dezembro.