Roberto Barciela nasceu no Rio de Janeiro em 1966, onde trabalha e vive atualmente.

Sua paixão pela arte começou em 1985, ao ganhar o prêmio Bolsa de Estudo – EAV, na Mostra de Artes Visuais no Colégio Acadêmico. Logo se formou pela Escola de Artes Visuais – EAV, localizada no Parque Lage, Rio de Janeiro, dando inicio a sua trajetória artística.

Durante sua formação artística, nos anos 80, já atuava como artista assistente no ateliê de Jadir Freire, Joaquim Cunha e Mário Azevedo, participando da pintura dos muros do Parque Lage, na emblemática intervenção urbano-artística “Como vai você, Geração 80?”, exposição importante no panorama da arte brasileira.

Roberto Barciela também participou efetivamente do Ateliê da Gávea, do artista visual Ronaldo do Rego Macedo, onde ficou por quatro anos trabalhando como assistente.

Criou a Barciela Studios | Maker, onde produziu mostras de Artes Visuais como os Painéis da Petrobrás. No teatro criou cenários para o grupo Cronópios, onde ensaiava performances e peças teatrais no Teatro Cacilda Becker. Produziu mostras de cinema e arte, fotografias e instalações, organizadas pelo Instituto Pão de Açúcar de Desenvolvimento Humano e o Grupo Amil. Durante três anos criou e dirigiu o Núcleo Cultural Amil, onde fomentou e implantou projetos de Artes Plásticas no Brasil e no exterior.

Roberto Barciela recebeu diversos prêmios durante a carreira, como o Prêmio Aquisição no 7º Salão de Acubá – Cuiabá, em 2011; Prêmio SESC de Fotografia Marc Ferrez, em 2009; o Prêmio Novíssimo, em 2008.

“Sua produção de arte desafia materiais industriais e aquela tal geometria. Formas animam-se, reagem a seus cortes. Dinâmicas, expressivas, adquirem a personalidade exuberante das cores acrílicas – lisas brilhantes. Intensas, mas, contudo sem excesso de gestos. Estes se incorporam apenas quando podem surpreender; quando, em conjunto, desafiam as primeiras regras, as primeiras formas que fundaram as espacialidades. Pura pintura de decisão: donde despontam curvas, expressão, afeto. Nas variações da forma-reações suscitadas por suas combinatórias –, os contornos perdem a rigidez. Ousa-se uma pincelada aqui, e mais outro desvio ali. Barciela força a premissa da medida precisa – em nome da emoção”. – Texto da curadora e crítica artística Paloma Carvalho.

Os trabalhos de Roberto Barciela participaram do projeto “Pesquisa Observatório do tempo presente”, de Angélica Müller, no Diretório do CNPq, financiado com recursos PROEX/Capes e PPGH/UFF.

Em 2013 desenvolveu um projeto de Arte Contemporânea para o colecionador José Octávio Montesanti.

Desenvolveu o Prêmio FGV de Direitos Humanos | Prêmio Carlos Augusto Ayres de Freitas Britto, em 2016. Desenvolveu 10 prêmios para a FGV no ano de 2015, em homenagem aos fundadores. Em 2014 desenvolveu o Prêmio FGV de Direitos Humanos | Prêmio Paulo Sérgio Pinheiro, para o Conselho de Direitos Humanos da ONU. Todos os prêmios sob a curadoria de Joaquim Falcão.

Em 2016 realizou uma Residência Artística na França, em Provence, Saint Véran, com orientação e curadoria de Frédéric Vinzia. Participou por quatro anos consecutivo de exposições no exterior: França, Vaison-La-Romaine, Saint Véran, Cite’ Médievale, La Galerie. Edições de 2014, 2015, 2016 e 2017.

Pós-graduado em Gestão Estratégica da Informação e Inteligência Competitiva, pelo SENAC – Rio, com Projeto Integrador/Artigo: “O Valor da Informação na Arte Contemporânea” (2008).

Atualmente trabalha no Ateliê do Vale das Videiras, em Petrópolis, Rio de Janeiro. Participa de exposições e salões de arte no Brasil e no exterior. Suas obras estão em coleções particulares.

Mais informações:
barcielastudios.wordpress.com
Instagram: robertobarciela