– A taxa de vacinação em Quebec, no Canadá, que andava bem baixa, explodiu depois que o governo local condicionou a venda de álcool e de maconha à apresentação do “passaporte de imunização”. Há filas 24h nos pontos de vacinação.

– Com o alfabeto grego já esgotado, a nova variante da Covid pode vir ao mundo como “brazilian carnival”. A internacionalização da maior e mais famosa marca brasileira depende apenas do ok de prefeitos. A nova cepa está pronta pra sair em blocos e desfilar nos sambódromos da vida. Evoé, Covid.

– Diante de um desses transatlânticos de cruzeiro que navegam pela costa brasileira no verão, penso em dois brados: “Covid a bordo”, e “Covid à vista”. Ao reunir duas mil pessoas, esses navios promovem a grande confraternização do vírus, uma troca e compartilhamento de “HNs” rara de se ver. É o festão da pandemia. Deveria merecer passagem grátis pra bem longe daqui quem, em tempos de doença letal, transmitida por contato humano, busca deliberadamente o confinamento com outras 2 mil pessoas. É gente que paga pra se infectar.

– Não sei se é apenas na região onde moro, mas a cada dia surge uma nova loja de artigos médicos, por estas bandas. Vai chegar um dia em que o comércio de rua se restringirá a farmácias – o Rio deve ser a capital mundial das drogarias – e lojas de produtos médicos e odontológicos.

– Bolsonaro não entende muita coisa, entre elas que aqui, diferente de alguns países, a vacina faz parte da rotina da população. O último questionamento, “A revolta da vacina”, foi em 1904, há mais de 100 anos. Ou seja: tentar desqualificar a importância da vacina no país é comprar briga com 99% da população, um tiro no pé, na mão, no braço…

– Do Sensacionalista: “Prêmio do BBB22 será ficar três meses sem saber o que acontece no Brasil”.